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Sabe aquele tipo de filme que você dá play achando que vai ser só mais uma comédia leve e acaba chorando com um cachorro? Pois é. Caramelo é exatamente isso. Um daqueles filmes brasileiros que chegam de mansinho, sem muita pretensão, mas acabam te pegando de jeito — principalmente se você já teve (ou tem) um vira-lata em casa.
A história acompanha Pedro, um chef de cozinha em ascensão que, do nada, cruza o caminho de um cachorro caramelo. A partir daí, tudo muda. É aquele tipo de trama simples, mas com alma: cheia de momentos que parecem ter saído direto do nosso dia a dia. As ruas, a comida, os sotaques — tudo tem o sabor do Brasil. É gostoso de assistir e dá aquele orgulho de ver o cinema nacional acertando o tom.
Vamos combinar: o cachorro é o dono do filme. Carismático, expressivo e com um olhar que fala mais do que muito ator por aí. Ele é o coração da história, e cada cena com ele é um soco de fofura e emoção. É impossível não se apegar — e impossível não chorar um pouquinho também.
“Caramelo é aquele tipo de filme que faz você sair querendo adotar um vira-lata na mesma hora.”
O elenco manda bem, o clima é leve e o roteiro não tenta reinventar a roda — e tudo bem. Nem todo filme precisa ser profundo ou cheio de reviravoltas. Caramelo é sobre conexão, afeto e aquelas pequenas coisas que mudam a vida da gente. É um “Sessão da Tarde” com alma e sentimento, e isso é um baita elogio.
Tem gente dizendo que o filme é “feito pra algoritmo”, que é muito simples, previsível e emocional demais. Mas sinceramente? Às vezes é disso que a gente precisa. Uma história leve, com bons sentimentos e um cachorro incrível já é motivo suficiente pra apertar o play. Nem todo filme precisa te fazer pensar — alguns só precisam te fazer sentir.
Caramelo é um filme feito pra quem acredita que as melhores histórias são as que vêm do coração. Pode não ser perfeito, mas é sincero, divertido e cheio de afeto. E no fim, é disso que a gente mais precisa.